Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, tornou-se conhecido como o Malvado Favorito da política brasileira. Ele ficou famoso por ser um dos principais articuladores do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e por liderar o processo que levou à cassação do ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, por receber propina.

No entanto, o destino de Cunha acabou sendo bem diferente: ele próprio acabou sendo alvo da operação Lava Jato e condenado por corrupção. Em 2016, ele foi preso em Brasília e ainda está cumprindo pena na prisão.

No dia 30 de maio de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Eduardo Cunha por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e prevaricação. A decisão foi unânime, com os 11 ministros do STF votando pela condenação.

A sentença determinou que Cunha irá cumprir 15 anos e quatro meses de prisão por ter recebido propina em contratos da Petrobras que foram firmados na África. Ainda segundo a decisão, ele teria recebido cerca de US$ 1,5 milhão em propina.

Além da prisão, Cunha também foi condenado ao pagamento de R$ 250 mil em multas pela prática de corrupção. Ele também teve seus direitos políticos cassados por oito anos.

O julgamento de Eduardo Cunha marcou um marco importante na operação Lava Jato, que investigou diversos políticos e empresários brasileiros. Cunha foi considerado um dos principais articuladores das ações de corrupção que ocorreram durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em sua defesa, Cunha negou todas as acusações e afirmou que foi alvo de perseguição política. No entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi unânime, o que reforçou o entendimento de que as evidências contra Cunha eram robustas.

A condenação de Eduardo Cunha pelo STF foi considerada uma vitória para a operação Lava Jato, que vem sofrendo diversos revezes nos últimos anos. A sentença mostrou que a Justiça brasileira está disposta a combater a corrupção, independentemente da posição ou influência política dos envolvidos.

Em resumo, Eduardo Cunha, o Malvado Favorito, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e prevaricação na operação Lava Jato. Ele terá que cumprir 15 anos e quatro meses de prisão além de pagar R$ 250 mil em multas. Essa decisão é considerada uma vitória das instituições brasileiras no combate à corrupção.